A Mitsubishi fica na Europa, mas com dois modelos baseados na Renault

3 years, 7 months atrás - 12 Março 2021, multinews
A Mitsubishi fica na Europa, mas com dois modelos baseados na Renault
A japonesa Mitsubishi vai mesmo manter-se em alguns mercados europeus com versões de dois modelos da Renault, com base na parceria da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, a partir de 2023.

O anúncio surge depois de alguns meses de incerteza no que diz respeito à posição da marca face ao mercado europeu.  

 No último ano, a Mitsubishi suspendeu o lançamento de novos modelos no Velho Continente, e chega agora a informação de qual a futura abordagem da marca a estes mercados. Foi também anunciado que os modelos a lançar na Europa serão todos com o volante posicionado à esquerda, o que significa que o Reino Unido, por exemplo, está excluído dos mercados selecionados. 

Os dois modelos com base em carros da Renault que a Mitsubishi vai lançar são descritos como veículos “irmãos” e vão recorrer aos mesmos powertrains e plataformas utilizados pela marca francesa, embora com alguns elementos de diferenciação que ajude a distingui-los. Não foi confirmado quais os modelos da Renault que serão alvo deste rebrand da Mitsubishi, mas dado que a marca nipónica vai manter o Eclipse Cross SUV no mercado, o Renault Kadjar parece estar fora de questão. 

Segundo o CEO Takao Kato, citado pelo site Autocar, “A Mitsubishi Motors implementou reformas estruturais na Europa e mantém a decisão de suspender o desenvolvimento de veículos para o mercado europeu, anunciada em julho de 2020. Mas o acordo de OEM permite-nos a solução de disponibilizar modelos desenvolvidos e fabricados na Europa, juntamento com serviços após-venda”. 

A Mitsubishi decidiu suspender a produção de novos modelos na Europa em 2020 para se focar no mercado asiático, que se revelou mais lucrativo para a marca. Segundo a sua estratégia operacional, batizada de “Small but Beautiful”, a marca japonesa planeia reduzir os custos em 20% no espaço de dois anos e aumentar os lucros operacionais através da desaceleração de negócios com margens mais baixas. 

Apoiamos a Ucrânia