
Um relatório do Parlamento Europeu (2018) estimou perdas entre 1,31 e 8,77 mil milhões de euros/ano; estudo da carVertical calcula cerca de 5,3 mil milhões, podendo ser muito mais devido a casos não detetados.Um relatório do Parlamento Europeu (2018) estimou perdas entre 1,31 e 8,77 mil milhões de euros/ano; estudo da carVertical calcula cerca de 5,3 mil milhões, podendo ser muito mais devido a casos não detetados.
Em Portugal, a fraude representa um custo de 71,2 milhões de euros por ano, com compradores a pagarem, em média, 18,1% acima do valor real de carros adulterados — por exemplo, pagar 10 000 € por um veículo cujo valor real seja 8 200 €. Este impacto aumenta em viaturas de luxo, podendo significar perdas de dezenas de milhares de euros.
O problema é mais grave na Europa Ocidental, com maiores perdas no Reino Unido (1,4 mil milhões €/ano), França (1,15 mil milhões €) e Alemanha (1,1 mil milhões €), enquanto países como Ucrânia, Sérvia e Roménia registam impactos menores.
A deteção da fraude é difícil devido à falta de partilha de informação entre países e à inexistência de registos eletrónicos completos. A única forma segura de identificar manipulação é através de relatórios históricos de quilometragem, que permitem ao comprador avaliar se deve prosseguir ou renegociar o preço.
Segundo a carVertical, a prática afeta todos os segmentos de veículos, desde modelos económicos a carros de luxo, e dá uma falsa imagem do estado real do automóvel. A proteção ao consumidor ainda é limitada, pelo que é essencial verificar sempre o historial antes da compra.
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