Subida que, ainda assim, não esconde a queda face ao primeiro mês daquele que foi o último ano pré-pandemia (2019), assim como o crescimento do peso dos elétricos, nas novas matrículas.
Segundo os dados mais recentes entretanto revelados pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal, janeiro de 2023 terminou com uma queda de 9,5% face ao mês homólogo de 2019, apesar de e quando comparado com o mesmo mês de 2022, ter registado uma subida substancial de 43%.
A explicar, de resto, esta subida, a tendência para a “normalização das cadeias de abastecimento”, refere a ACAP, e, nomeadamente, o aumento da “produção de semicondutores“, além da “carteira de encomendas de clientes que se encontrava por satisfazer”.
Desta forma, no primeiro mês de 2023, foram matriculados um total de 17.455 automóveis novos, dos quais 14.639 foram automóveis ligeiros de passageiros. Sendo que, este último número, representa, igualmente, uma descida de 7,3% face ao mesmo mês de 2019, mas também uma subida de 48,4% face aos ligeiros de passageiros matriculados em janeiro de 2022.
Energias alternativas continuam a crescer
Ainda nesta categoria, destaque para o facto de, 47,8% destes veículos serem movidos a energias alternativas, como é o caso dos híbridos ou dos elétricos, sendo que, no caso destes últimos, a percentagem chegou aos 15,4%.
Passando às restantes categorias e tipos de veículos, o último mês de janeiro trouxe uma evolução negativa (-25,4%) na matriculação de veículos ligeiros de mercadorias novos, face a 2019, e positiva (15,3%) face ao mesmo mês de 2022, graças a um total de 2.148 unidades matriculadas.
Já no caso dos veículos pesados, os números revelam um aumento de 9,4% face a janeiro de 2019 e de 41,9% face ao primeiro mês de 2022. Tudo isto, graças a um total de 630 pesados de passageiros e de mercadorias novos, matriculados.
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