Pior que em 2012. Mercado automóvel português com mínimos recorde em abril

4 years, 7 months atrás - 6 Maio 2020, turbo
Pior que em 2012. Mercado automóvel português com mínimos recorde em abril
Depois de uma queda de mais de 50% em março, o mercado automóvel português voltou a conhecer, em Abril, novos recordes históricos… negativos. Confirmados, aliás, pelos números da ACAP, que revelam uma descida de 84,6%, nas matriculas de automóveis novos.

Segundo avança a ACAP – Associação Automóvel de Portugal, nem mesmo em Fevereiro de 2012, em plena crise financeira mundial, o mercado automóvel português caiu tanto, num só mês.

Saído desse fatídico mês com uma descida, no registo de carros novos, na ordem dos 52,3%, o mercado automóvel nacional bateu, agora, todos os recordes, ao somar aos -56,6% de março último, os -84,6% do último mês de 2020.

De acordo com os dados reunidos pela ACAP, os representantes legais das diferentes marcas a operarem em Portugal, registaram, em abril, um total de 3.803 veículos matriculados. Número que representa o já referido recuo de 84,6%, face a abril de 2019.

Já quanto ao período entre janeiro e abril de 2020, foram matriculados um total de 56.744 veículos novos, resultado que representa uma queda de 39,8%, face ao período homólogo de 2019.

Ligeiros de passageiros com queda de quase 90%
Analisando por sectores, abril trouxe, ao mercado automóvel de veículos ligeiros de passageiros, 2.0749 matrículas novas, sinónimo de uma queda de 87% face ao mês homólogo. Ao mesmo tempo que, na análise do primeiro quadrimestre de 2020, as quedas foram de 40,4%, ou seja, 48.031 matrículas novas.

Falando dos veículos ligeiros de mercadorias, uma queda em abril de 69,9%, face ao mesmo mês de 2019, resultado das 948 viaturas matriculadas, enquanto, nos primeiros quatro meses do ano, o registo não ultrapassou as 7.584 unidades, o que representa uma queda de 36,2% face ao período homólogo de 2019.

Finalmente no que diz respeitos aos veículos pesados, e que engloba tanto as viaturas de passageiros, como de mercadorias, os números relativos a abril falam num total de 106 unidades matriculadas, sinónimo de uma queda de 72,7%. Tendência sentida, de resto, nos números relativos ao primeiro quadrimestre, com apenas 1.129 viaturas registadas, e que representam uma queda de 38,6% nas matriculações.

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