Estes dispositivos foram colocados numa estrada utilizada diariamente por milhares de automobilistas, a Cintura Regional Interior de Lisboa (CRIL), ao abrigo de uma intervenção de manutenção de grande envergadura realizada, recentemente, na infraestrutura e que visou a pintura do interior, a melhoria da iluminação e o reforço da sinalização. Os radares de controlo de velocidade instantânea são de última geração e reforçam a rede SINCRO. A velocidade máxima permitida no local é de 70 km/h.
Recorde-se que no processo para a escolha da colocação dos radares, a ANSR teve como pressuposto, entre outros fatores, o nível de sinistralidade, com a velocidade excessiva a desempenhar um papel relevante para essa mesma circunstância. Note-se, ainda, que os locais de colocação dos radares – sejam de controlo de velocidade instantânea, sejam de velocidade média – estão identificados através dos sinais H43 e H42, respetivamente, constantes do Regulamento de Sinalização do Trânsito.
A cargo da Infraestruturas de Portugal (IP), as obras de reabilitação e modernização do Túnel do Grilo representaram um investimento na ordem dos 14 milhões de euros, visando, entre outros aspetos, a adequação dos sistemas de segurança, de modo a dar cumprimento à Diretiva Europeia relativa aos requisitos de segurança para os túneis da rede rodoviária transeuropeia e rede rodoviária nacional, bem como o reforço dos sistemas de comunicação entre o Túnel do Grilo e o Centro de Controlo de Tráfego (CCT), da Infraestruturas de Portugal. Procedeu-se, ainda, à construção de edifício técnico novo no sentido Norte-Sul.
Inaugurado em 1998, o Túnel do Grilo, atualmente, tem um tráfego médio diário superior a 115.000 veículos, de acordo com dados da IP.
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