Para comercialização já a partir de novembro de 2021, com preços a partir de 89 mil euros, sensivelmente.
Apresentado nas variantes xDrive40 e xDrive50, as duas versões de lançamento do BMW iX recorrem, contudo, à mesma configuração de dois motores elétricos e quatro rodas motrizes, diferindo, apenas na potência, binário e autonomia oferecida pelo sistema.
Assim e no caso da versão xDrive40, uma potência declarada de 326 cv (240 kW) e um binário máximo de 630 Nm, para uma autonomia máxima de 425 quilómetros, garantida por uma bateria de 71 kWh. Enquanto a variante BMW iX xDrive50 promete 523 cv (385 kW) e 765 Nm, além de uma autonomia máxima, com uma só carga, de 630 quilómetros. Resultado, neste caso em específico, de uma bateria com uma capacidade máxima de 105,2 kWh.
Relativamente aos consumos, a BMW anuncia, para o xDrive40, um consumo médio entre os 22,5 e os 19,4 kWh para cada 100 km, ao passo que, na variante mais potente, os valores sobem para entre os 23,0 e os 19,8 kWh. Consumos apurados, acrescente-se, já segundo a nova norma WLTP.
Falando de prestações, a variante iX xDrive40 promete uma capacidade de aceleração dos 0 aos 100 m/h em 6,1 segundos, ao passo que o xDrive50, reduz esse tempo para apenas 4,6s.
Proposta elétrica topo de gama, o iX conta, ainda, com um sistema de carregamento das baterias rápido, capaz de suportar potências de carga DC até 200 kW, no caso do iX xDrive50, e de até 150 kW, no que diz respeito ao iX xDrive40. Capacidades que, segundo a BMW, fazem com que o primeiro possa recuperar, entre 10 e 80% da capacidade das baterias, e cerca de 35 minutos, enquanto, no xDrive40, esse tempo desce para 31 minutos. Resultado da bateria de menor capacidade, naturalmente…
A par desta capacidade de carregamento, ambos os modelos contam com um sistema de recuperação de energia particularmente avançado e que permite, por exemplo, a selecção, por parte do condutor, da intensidade – Alta, Média ou Baixa – de actuação do sistema, ao mesmo tempo que oferece a possibilidade de condução com recurso a um só pedal – o do acelerador. Já que, sempre que o condutor retira o pé, é o próprio carro que entra em modo de “Roda Livre”, iniciando a travagem assim que se aproxima de um outro veículo.
De resto, proposto é, igualmente, um sistema de três modos de condução – Personal, Sport e Efficient -, que, quando seleccionados, atuam de forma diferente sobre o desempenho do sistema de propulsão, chassis, painel de instrumentos, iluminação ambiente, sonoridade interior e até mesmo sobre a amplitude do encosto do banco. Sendo que a BMW promete, ainda e graças à suspensão eletronicamente controlada a ar, não apenas conforto, mas também um desempenho e sensações de condução à imagem daquilo que são os pergaminhos da marca.
Habitáculo revolucionado
Passando ao habitáculo, um ambiente distinto daquilo que é conhecido dos modelos da marca, com motores de combustão, a começar num enorme ecrã curvo em vidro, no qual surge integrado um painel de instrumentos de 12,3″, acrescido de um ecrã táctil de 14,9″, parte do sistema do novo sistema infoentretenimento BMW iDrive 8, apto a receber atualizações Over-The-Air (OTA).
Defronte deste componente, um volante hexagonal, conjugado com um Head-Up Display de vanguarda, controlo de temperatura automático de quatro zonas e um tecto em vidro panorâmico com uma fina película integrada, cuja transparência é ajustável através do toque num botão.
Finalmente, a oferta, de série, de um sistema de som Harman Kardon de 18 altifalantes, dois subwoofers e 655W de saída, além dos dois microfones nos encostos de cabeça. Como opcional, a BMW disponibiliza, ainda, um segundo sistema áudio da Bowers & Wilkins, com um total de 30 altifalantes e 1.615W de potência.
A partir de 89 mil euros
Com chegada anunciada já para o próximo mês de novembro, o BMW iX também já tem preços definidos para Portugal, os quais começam nos 89.150€ para a motorização xDrive40 e nos 107.000€ para o xDrive50.
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