A SW estará disponível um mês depois. Conta com motores a gasolina e diesel, a que se juntam duas inéditas propostas híbridas plug-in (PHEV).
A nova geração do Peugeot 308 reflete o caminho que a marca tem feito para tornar os seus modelos mais sofisticados.
Tal é evidente no estilo exterior e, principalmente, no interior. O aumento das dimensões (11 centímetros no comprimento e 5,5 centímetros na distância entre eixos) traduz-se no acréscimo do espaço, sobretudo na traseira mas o que imediatamente salta à vista é a aparência mais premium e o reforço tecnológico exibidos por este Peugeot.
O painel de instrumentos é totalmente digital e tridimensional, podendo o condutor escolher as informações que pretende ver em primeiro plano.
Ainda assim, a reduzida dimensão dos dígitos e a quantidade excessiva de informação pode tornar a leitura confusa. Uma dificuldade que é aumentada pelo volante que, embora de pequenas dimensões, tapa boa parte do ecrã.
Station só em janeiro
Melhor conseguida é a funcionalidade do display central de dez polegadas que aloja as funções principais de infoentretenimento. A operação pode ser efetuada através de reconhecimento vocal ou, de forma direta, por via de comandos (touch) diretos configuráveis.
Disponível a partir de Dezembro na configuração berlina, a que se juntará em janeiro a Station Wagon, o novo Peugeot 308 conta, desde já, com todos os sistemas de segurança e apoio à condução, onde se destaca a travagem autónoma de emergência com deteção de peões e animais, ou o alerta de presença de outro veículo no ângulo morto.
Além do já referido espaço amplo, com a capacidade da bagageira a chegar aos 412 litros (608 litros no caso da SW), as aptidões familiares do novo Peugeot 308 são reforçadas pelo conforto, com destaque para os bancos envolventes e para a insonorização do habitáculo.
Híbrido faz 60 km em modo elétrico
O novo Peugeot 308 conta com versões a gasolina, diesel e duas inéditas propostas híbridas de carregamento externo (plug-in).
Na base da oferta a gasolina está o bloco de 1,2 litros com 110 cv, que na versão Active Pack tem um preço em Portugal de 25 100€. Segue-se uma versão de 130 cv deste mesmo motor que pode ter acoplada uma caixa manual de seis velocidades ou automática de oito.
Para quem ainda continuar a preferir o diesel, está disponível o bloco de 1,5 litros com 130 cv, que também pode receber caixa automática. O preço de entrada para a versão manual é de 29 200€.
Em estreia, a nova geração 308 conta na oferta com duas propostas híbridas plug-in, que estão disponíveis, tanto para a berlina, como para a Station Wagon.
No caso da versão Hybrid 180, tem por base o bloco a gasolina de 110 kW (150 cv), que conta com a “ajuda” de um motor elétrico de 81 kW (110 cv), o que resulta numa potência combinada de 180 cv. A velocidade máxima é de 225 km/h.
Com a mesma tecnologia (PHEV) está disponível uma versão com 225 cv, cuja diferença reside na utilização do bloco a gasolina de 132 kW (180cv), já que o motor elétrico é o mesmo (81 kW). A velocidade máxima é, neste caso, de 235 km/h.
Ambas as versões só estão disponíveis com transmissão automática de oito velocidades e contam com a mesma bateria de 12,4 kWh de capacidade que pode ser carregada em menos de quatro horas, com Wallbox de 3,7 kW. Relevante é, também, o consumo oficial (WLTP) de 1,2 litros e, principalmente, a autonomia elétrica de 60 km (para a berlina) e 59 km (SW).
Numa breve experiência ao volante da versão mais potente (225 cv), com trajeto de montanha e autoestrada (onde a propulsão elétrica mais “sofre”) registamos uma autonomia real de 53 km, o que nos parece ser um bom argumento.
Tal como, aliás, o preço de 37 350 € para a proposta Hybrid de 180 cv e de 43 000€ para a de 225 cv. Tanto mais que as empresas e empresários em nome individual poderão deduzir integralmente o valor do IVA.
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