Novas propostas, do Bloco de Esquerda e CDU, para a eliminação das portagens na Via do Infante vão a votos no próximo dia 8 de Fevereiro, na Assembleia da República, e a Comissão de Utentes da Via do Infante quer um «Algarve livre de portagens» já em 2019.
«Além dos muitos milhões de euros dos contribuintes que todos os anos vão parar aos bolsos da concessionária privada, são mais de 10 mil acidentes rodoviários por ano no Algarve, pelo terceiro ano consecutivo (grande parte na “estrada da morte” 125), com muitas vítimas mortais e feridos graves e sempre a aumentar», diz a CUVI, em comunicado.
Segundo a Comissão de Utentes, «durante o ano de 2018 ocorreram no Algarve 10.604 acidentes de viação (grande parte na EN125), com 40 vítimas mortais e 195 feridos graves (mais 10 mortos e mais 3 feridos graves que em 2017). Em 2017 aconteceram na região 10.752 acidentes de viação e em 2016 foram 10.241, com diversas vítimas».
«E neste ano de 2019 os acidentes no Algarve não param de crescer. Só entre 1 e 21 de Janeiro a região já soma 453 acidentes e viação (mais 39 que no mesmo período do ano passado), com 2 vítimas mortais e 11 feridos graves (entretanto sucederam-se mais dois mortos na EN125)», acrescenta.
«As portagens na Via do Infante contribuem e muito para o agravamento da sinistralidade rodoviária. Só a sua eliminação fará reduzir a sinistralidade e de forma drástica», diz ainda.
«Mais uma vez vai chegar a hora da verdade e o Algarve vai ver em direto quem defende e quem é contra o Algarve, os utentes e as suas populações».
A Comissão de Utentes da Via do Infante apela, por isso, «a uma forte mobilização do Algarve para estar presente na Assembleia da República, no dia 8 de Fevereiro».
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