O sistema utiliza a localização por GPS para obter o reconhecimento da velocidade máxima no local por onde esteja a passar e impede o automóvel de ultrapassar a velocidade máxima imposta por lei.
Este avanço representa um marco na história da viação, comparável ao cinto de segurança, disse o Diretor Executivo do Conselho de Segurança em Transportes de Bruxelas, António Avenoso.
“O ISA pode ser tão importante para salvar crianças como o cinto de segurança, mas a verdadeira revolução só vai chegar quando, tal como com os cintos de segurança, estas tecnologias estiverem adaptadas para todos os veículos por defeito, e não como um extra opcional reservado para alguns.”
Para Bruxelas, o plano é bastante animador, tendo em conta que a Europa regista cerca de 26 mil mortes na estrada anualmente. Com esta medida a ser adotada de forma massiva, espera-se que haja uma redução de 30% no número de acidentes e de 20% no número de vítimas mortais.
No entanto, António Avenoso, apela aos fabricantes automóveis, desejando que este seja “um grande passo em frente para a segurança rodoviária”, “para que possam ir além das especificações mínimas” e que “aproveitem os benefícios desta tecnologia que salva vidas e que previne lesões graves, além de economizar combustível e reduzir emissões.”
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