"Tragédia imensa" em Génova com 26 mortos confirmados

6 years, 4 months atrás - 15 Agosto 2018, Jornal de Notícias
"Tragédia imensa" em Génova com 26 mortos confirmados
A Ponte Morandi colapsou, esta terça-feira, em Génova, Itália.

O Governo Regional de Liguria, que inicialmente confirmou 35 mortes, corrigiu por duas vezes, esta noite, o número de vítimas mortais. Balanço provisório é de 26 mortes.

Danilo Tonionelli, Ministro dos Transportes de Itália, disse que o país está a viver "uma tragédia imensa". Segundo o Governo Regional, 23 corpos foram transportados para San Marino para serem identificados. Até ao momento, foram apuradas as identidades de 19 das vítimas mortais.

Os bombeiros que estão a acompanhar os trabalhos de resgate falam de um cenário dantesco, com vários carros esmagados e pessoas mortas no interior dos veículos. Logo após o acidente, a "Sky " explicava que no momento do colapso estariam dez veículos no local afetado.

"Até ao momento, não há qualquer indicação de portugueses envolvidos", referiu à agência Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

Estavam cerca de 30 veículos sobre a ponte no momento em que caiu sobre o rio, habitações e uma linha de comboio. As operações de busca decorrem no meio de toneladas de escombros de betão.

A ponte, com cerca de 100 metros de altura, faz parte da A10, uma importante autoestrada na zona. Foi construída em 1960. É usada por centenas de milhares de pessoas todos os dias.

Ainda não são conhecidas as causas do colapso. Mas, através de vários vídeos que surgem nas redes sociais, é possível ver que no momento do acidente abatia-se uma forte tempestade sobre a cidade.

Juncker "profundamente consternado"

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, manifestou-se "profundamente consternado com o colapso da ponte" hoje em Génova, "que custou tantas vidas". "Em nome da Comissão Europeia, expresso as minhas mais profundas e sinceras condolências aos familiares e próximos daqueles que morreram, e ao povo italiano", lê-se numa mensagem divulgada hoje à tarde em Bruxelas.

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