No domingo um piloto despistou-se na Rampa de Murça, prova automobilística em Murça, e matou duas pessoas tendo ferido oito, que foram transportados na unidade de Vila Real do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Contactada pela agência Lusa, uma fonte daquela unidade hospitalar referiu que seis dos oito feridos já tiveram alta, mas os dois que foram considerados mais graves ainda se encontram internados. A mesma fonte revela que sofreram fraturas e não correm risco de vida.
O piloto saiu ileso do despiste, que a organização do evento revela não ter acontecido por falhas dos mecanismos de segurança. Ni Amorim, da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, referiu que o acidente ocorreu por uma falha técnica e explicou que o acelerador ficou colado e o carro ficou desgovernado.
O comandante da GNR de Murça, Teodoro Silvano, disse que a "prova cumpria todos os requisitos", enquanto o presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, referiu que as vítimas "se encontravam nas zonas de espetáculo, cumprindo assim os requisitos impostos pela segurança da prova".
As duas vítimas mortais, ambas com 55 anos, são um funcionário da Câmara Municipal de Murça e uma mulher que vivia na aldeia de Levandeira, próxima do local do acidente
A Câmara de Murça decretou três dias de luto, entre segunda e quarta-feira.
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