Com o lançamento previsto nos mercados do Velho Continente para o início de 2024, aquele que é também o segundo modelo exclusivamente elétrico da Ford baseado na plataforma MEB da Volkswagen, sofre, assim, um primeiro revés nas expectativas.
A notícia foi inicialmente avançada pelo diário alemão Kölnische Rundschau, recordando que a produção do Explorer EV deveria ter começado este mês de agosto, na fábrica que faz parte do Centro de Veículos Elétricos de Colónia, que a Ford inaugurou já em junho de 2023.
No entanto e segundo a mesma publicação, a Ford terá comunicado, no passado dia 10 de agosto, aos trabalhadores da fábrica, o adiamento do arranque da produção, com base nos novos regulamentos globais de segurança dos motores, cuja entrada em vigor está prevista para breve, e que a marca norte-americana pretende aplicar, desde já, nos seus novos veículos.
Assim e mesmo sem que se conheça, para já, quais os novos regulamentos que deverão ser alvo de aplicação – sabe-se, apenas, que a União Europeia pretende tornar alguns sistemas de assistência à condução obrigatórios, já a partir de 2024 -, a marca da oval azul decidiu adiar o arranque da produção em seis meses, o que levará a que o Explorer só fique disponível para entrega, a partir do “próximo verão”, acrescenta a mesma publicação.
Recorde-se que a Ford já vinha a receber alguns pedidos de reserva, embora não-vinculativos, desde a apresentação do Explorer EV, em março de 2023.
Abaixo dos 45 mil euros
Ainda sobre este segundo elétrico de base MEB, vale a pena também recordar que o fabricante norte-americano ainda não revelou quaisquer dados técnicos relacionados com o sistema de propulsão, tendo afirmado apenas que o Explorer contará com trens de força elétricos, apoiados por bateria, com tracção traseira e integral, “reactivos e refinados”. Além de com tempos de carregamento rápido DC de 10 a 80 por cento, em apenas 25 minutos.
Quanto a preços, a Ford pretende posicionar este novo SUV elétrico abaixo dos 45 mil euros, logo na abertura das encomendas. As quais deverão arrancar, muito provavelmente, no início de 2024.