Fonte do comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho disse ao JN que o acidente aconteceu na Estrada Nacional 101, em Vade, São Tomé, no concelho de Ponte da Barca.
“Há uma vítima mortal, uma senhora de 41 anos, e ainda quatro feridos, todos considerados graves”, indicou a mesma fonte. Segundo informações recolhidas pelo JN, três dos feridos seguiam no mesmo carro da vítima mortal. Um deles é o marido, de 43 anos, e os dois filhos, de 9 e 14 anos. O mais novo foi encaminhado para o Hospital de São João, no Porto, sendo que os restantes seguiram para o Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.
O outro ferido é um homem de 28 anos, condutor do outro carro envolvido no acidente. Também foi levado para o hospital de Viana do Castelo.
O socorro mobilizou 28 operacionais, apoiados por 12 viaturas, dos Bombeiros de Ponte da Barca, de Arcos de Valdevez e de Ponte de Lima, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Barcelos e de Braga, além da ambulância Suporte Imediato de Vida (SIV) de Arcos de Valdevez.
A GNR registou a ocorrência e vai investigar as circunstâncias em que ocorreu. O alerta foi dado às 11.42 horas.
Um condutor, que conduzia embriagado e sob o efeito de cocaína e canábis, fugiu depois de ter provocado um acidente em Santander, Espanha. Os dois ocupantes do carro atingido ficaram feridos.
As autoridades locais abriram um processo de investigação contra um condutor de 30 anos que causou um acidente quando conduzia embriagado e drogado. Do acidente, além dos danos materiais, resultaram dois feridos ocupantes da segunda viatura, uma condutora de 21 anos e um adolescente de 17 anos, que se encontrava no lugar do passageiro.
O acidente ocorreu na tarde da passada sexta-feira e a polícia conseguiu localizar o fugitivo, efetuando os procedimentos normais de testagem de alcoolémia. O teste deu positivo, pelo que o condutor foi processado por cometer uma infração contra a segurança rodoviária e, posteriormente, submetido a um teste de despistagem de substâncias estupefacientes, que detetou a presença de cocaína e THC (o composto psicoativo da canábis).
Durante o fim-de-semana de Páscoa, mais seis condutores foram investigados por infrações contra a segurança rodoviária na região.
João Fragoso, de 34 anos e forcado no Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, é a vítima mortal do despiste que ocorreu, neste domingo, na EN 246, em Arronches. O carro saiu da estrada e caiu num barranco, só tendo sido avistado várias horas depois do acidente. O sinistro feriu gravemente outro jovem de 20 anos.
O despiste terá acontecido durante a madrugada deste domingo ao quilómetro 44 da EN 246. À saída de uma curva, o condutor perdeu o controlo do automóvel e saiu da estrada nacional, que liga Arronches a Portalegre, tendo caído num barranco. Apesar da via ser bastante movimentada, a visibilidade para o terreno com mato não é fácil. As autoridades acreditam que o automóvel acidentado só terá sido avistado várias horas após o acidente. O alerta foi dado às 11.54 horas.
Então, a equipa de socorro encontrou João Fragoso, de 34 anos, já sem vida e um outro jovem de 20 anos com ferimentos graves. Foi encaminhado para o Hospital de Portalegre. As operações mobilizaram meios e elementos das corporações de bombeiros de Portalegre e Arronches, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da GNR, com um total de 31 operacionais apoiados por 11 veículos, incluindo a VMER e um helicóptero.
O trânsito naquela estrada nacional esteve interrompido durante mais de três horas e, de acordo com informação prestada à Lusa pelo Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, a circulação rodoviária foi totalmente restabelecida às 15.15 horas, após a remoção do veículo acidentado e a limpeza da via.
"Sentimento devastador"
O Grupo de Forcados de Arronches lamenta a morte de João Fragoso e deixa um "abraço de força e coragem" à família e aos Amadores de Portalegre, grupo a que o forcado pertencia.
"O sentimento é devastador, não há palavras para descrever tamanha perda, um amigo valente, humilde e genuíno, é assim que todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver contigo te relembramos", pode ler-se na página de Facebook do Grupo de Forcados de Arronches, que agradece a João Fragoso a sua dedicação à tauromaquia e a "amizade recíproca".
Também a Touro e Ouro expressa as "mais sentidas condolências" pela morte do jovem de 34 anos.
Automobilista acusou uma taxa de 1,6 g/l e terá causado sinistro em que morreram mãe e filha. MP quer que fique proibido de conduzir de forma permanente.
Um automobilista alcoolizado causou, no início de 2023, um acidente, no troço do IP2 que liga Beja a Évora, no qual morreram duas mulheres, mãe e filha, que seguiam noutro automóvel. Dez meses depois, o mesmo condutor foi apanhado novamente a conduzir embriagado. Agora, o Ministério Público (MP) quer que, além da condenação pelos crimes de condução perigosa e em estado de embriaguez, fique impedido de ter carta de condução de forma definitiva. Até porque, em 2020, o homem, de 39 anos, já tinha sido condenado por condução perigosa de veículo rodoviário.
De acordo com o despacho de acusação da procuradora de Beja, em 21 de janeiro de 2023, o automobilista conduzia alcoolizado um Audi A4 – acusaria uma taxa de 1,68 g/l – e a uma velocidade desajustada e excessiva. Também conduzia de forma desatenta e descuidada quando, no sentido sul/norte do IP2, a cerca de sete quilómetros de Beja, o Audi bateu na traseira de um veículo no qual viajavam dois adultos e quatro menores, que sofreram ferimentos.
Morte imediata
Face à violência do impacto, este último carro ainda colidiu com um Peugeot, que circulava no sentido contrário, com Sandra Ramos, de 43 anos, ao volante, e a mãe, Maria Francisca Ramos, de 77 anos, no local do pendura. Ambas tiveram morte imediata na sequência do embate.
O condutor do Audi A4 saiu pelo seu pé do automóvel, mas acabou por ser transportado para o serviço de urgência do Hospital de Beja e, dali, para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. O teste efetuado nessa altura mostrou que estava alcoolizado.
No âmbito deste acidente, o MP acusou, recentemente, o automobilista de um crime de condução perigosa, em concurso aparente com um crime de condução em estado de embriaguez. E pede que seja decretada a interdição de concessão de título de condução ao arguido.
Duas condenações
Para justificar que o homem fique proibido de conduzir de forma permanente, a procuradora lembra que este foi apanhado a conduzir embriagado apenas dez meses depois da data da morte de mãe e filha e, em novembro de 2023, condenado a uma pena de 90 dias de multa e na pena acessória de proibição de condução de veículos pelo período de quatro meses.
A magistrada acrescenta que, em 2020, o mesmo automobilista já fora condenado a uma pena de 200 dias de multa e inibição de condução durante cinco meses, por condução perigosa de veículo rodoviário.
Nada o impede de conduzir
O condutor será julgado no Tribunal de Beja, por um coletivo de juízes, e poderá deslocar-se para as audiências ao volante do seu automóvel. O arguido já cumpriu a pena acessória de proibição de condução de veículos durante quatro meses, que lhe foi imposta pela condenação de novembro de 2023, e, atualmente, nada o impede de conduzir automóveis ou qualquer outro tipo de viaturas.
Um automóvel destruiu, neste sábado à noite, um muro de uma habitação e invadiu o jardim na margem da Estrada Nacional (EN) 361, na freguesia de Moita dos Ferreiros, na Lourinhã. O acidente ocorreu na sequência de uma colisão entre duas viaturas ligeiras.
O alerta para o embate foi dado cerca das 22.20 horas de sábado. Dois automóveis que circulavam na EN 361, entre Vale Covo e Moita dos Ferreiros, colidiram. Na sequência do embate, um dos condutores perdeu o controlo da viatura, que derrubou o muro de uma habitação e só parou no jardim. Como não estava ninguém no terreno, registaram-se apenas materiais avultados naquela propriedade privada na Lourinhã.
O casal que seguia na viatura sofreu ferimentos ligeiros.
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