O mercado português de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados, que nos habituámos a conhecer pelas siglas de TVDE, ganhou uma nova plataforma. Chama-se ixat (a palavra “táxi” escrita ao contrário), é uma start-up e começou a operar em outubro com um serviço inovador no nosso País: a moto-táxi. Para evitar os engarrafamentos rodoviários e poupar (ainda mais) tempo aos clientes. Surgirá primeiro em cidades como Lisboa, Porto e na região do Algarve, e expandir-se-á gradualmente a todos os distritos continentais.
A ixat, que teve até ao momento um investimento superior a 100 mil euros, apresenta-se como a “única plataforma 100% portuguesa, assumindo-se também como a mais económica e a que apresenta maiores benefícios para os motoristas aderentes”, refere Tiago Lousada, um dos dois cofundadores.
“Somos a app que cobra a comissão mais baixa do mercado, o que nos permite aumentar a rentabilidade dos motoristas que nos servem e cobrar menos aos utilizadores”, sublinha este ex-atleta profissional de natação, que sedimentou convicções e conhecimentos sobre a mobilidade urbana facilitada nos quatro continentes onde já viveu.
O interesse de Tiago Lousada pelas temáticas que unem as Smart Cities (cidades inteligentes) ao desenvolvimento sustentável entroncou na ixat sob a forma de mobilidade predominantemente eletrificada. “É a única plataforma que disponibiliza motas com condutor, com os segmentos de Maxi Scooter e Turismo, sendo a maioria 100% elétricas, as nossas Green Go”, secunda, por sua vez, Pedro Marques, reconhecido empresário aveirense, de diversas áreas de atividade, que desde a primeira hora acreditou no projeto, tendo entrado como investidor desta start-up.
Daí o claim da app: “ixat, a tribo que se movimenta, mais barata e responsável na cidade…”. E mais simples, rápida e sustentável, enfatiza Elisabete Anjos Oliveira, a outra cofundadora do projeto de moto-táxi. Advogada, tem um gosto particular pelas temáticas que espelham a evolução tecnológica e está atualmente a terminar o mestrado em direito e informática, na Universidade do Minho.A ideia surgiu a Tiago Lousada no verão de 2021, quando triangulou a dificuldade de muitos clientes para conseguir um TVDE na azáfama de grandes cidades com uma possível solução. Questionou “motoristas atrás de motoristas”, que explicaram porque cancelavam serviços, e, esclarece o cofundador, filtraram a “oportunidade que permitiu criar o recurso que faculta ganhos a ambas as partes”, motoristas e utilizadores.
E é por isso que, no arranque da ixat, a estreia acontece com o serviço de moto-táxi e de estafeta. “Queríamos entrar no mercado com um elemento diferenciador, inovador no País, que nos garantisse a rapidez de chegada ao destino que muitos clientes procuram, sempre no cumprimento das regras de segurança rodoviária”, reforçam Tiago Lousada e Elisabete Anjos Oliveira.
Até ao final do ano seguir-se-á a entrada da ixat noutros nichos de mercado.
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