Os incentivos destinados à aquisição de veículos elétricos abrangem cada vez mais categorias de veículos e beneficiários. Porém, este ano, a procura por este tipo de apoio parece ter diminuído. Em causa, estão as alterações de critérios relacionados com os veículos elétricos ligeiros.
Entre as novas condições para aceder a este incentivo está, por exemplo, a exigência de entregar para abate um carro com motor de combustão com mais de dez anos.
Um dos objetivos, segundo o Governo, é renovar o parque automóvel circulante. Isto significa que, por cada apoio atribuído, haverá menos um carro a combustão a circular nas estradas portuguesas.
Apenas 51 candidaturas
Desde o dia 17 de outubro, data em que o Governo publicou o aviso, foram submetidas apenas 51 candidaturas na tipologia elétricos de passageiros — de um total de 1050 disponíveis para pessoas singulares e 400 para as IPSS.
Destas, 23 foram aprovadas e 13 têm proposta de exclusão por não cumprirem os critérios, enquanto 11 aguardam documentação adicional, avança Pedro Faria, presidente do conselho diretivo de utilizadores de veículos elétricos (UVE), citado pelo Jornal de Negócios.
O valor do apoio para pessoas singulares é de 4000 euros, subindo para os 5000 euros no caso das IPSS ou outras instituições de cariz solidário. No entanto, abrangendo apenas veículos elétricos ligeiros de passageiros novos com um custo máximo de até 38 500 euros.
Este cenário contrasta com o dos anos anteriores, em que as candidaturas aos incentivos para aquisição de automóveis elétricos esgotaram em poucos dias.
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