Incêndio no Prior Velho: indemnizações superam 3,6 milhões de euros

As indemnizações relativas às viaturas destruídas no incêndio que ocorreu em agosto no Prior Velho, superam os 3,6 milhões de euros. Um valor adiantado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

O incêndio, que deflagrou a 16 de agosto num parque de estacionamento de uma empresa de recolha de veículos de passageiros, situado na zona industrial do Prior Velho, destruiu mais de 200 viaturas.

Até à data, a APS já pagou 2,3 milhões de euros em compensações. Valor que corresponde a indemnizações de aproximadamente 29 mil euros por veículo considerado como perda total.

No total, 232 viaturas afetadas pelo incêndio tinham seguro automóvel, sendo que 154 destas incluíam cobertura contra incêndios. Uma percentagem significativamente superior à média do mercado, conforme destaca a APS.

Destas viaturas, 117 foram classificadas como perdas totais e 37 sofreram danos parciais. A APS sublinha que, dado o estado atual dos pagamentos, não se espera uma nova atualização dos valores das indemnizações.

Felizmente, o incêndio não provocou danos pessoais, nem se alastrou aos armazéns próximos, tendo os bombeiros conseguido controlar a situação. No entanto, as causas do incidente ainda estão por apurar e a Polícia Judiciária continua a investigar o caso.

Segundo os detalhes já divulgados, o incêndio teve início por volta das 18h do dia 16 de agosto e, desde então, tem sido alvo de inquérito para determinar as circunstâncias que conduziram ao seu desenvolvimento.

Este incidente trouxe à tona a importância das coberturas específicas nos seguros automóveis, nomeadamente em situações imprevisíveis como incêndios, sendo essencial para a compensação dos danos materiais significativos verificados no local.