Como consequência dessas novas medidas, as autoridades sanitárias e administrativas determinaram também novas limitações e proibições relativamente à presença de público no Grande Prémio de Portugal, nomeadamente uma diminuição adicional do número total de espetadores permitidos, e também a proibição total de espetadores na zona de peão”, lê-se no comunicado do AIA.
No domingo, em declarações à agência Lusa, o administrador do AIA admitiu a redução do número de espetadores para 27.500, calculando que fossem suprimidos os lugares de peão, depois de terem sido colocados à venda cerca de 46 mil bilhetes.
“Perante este cenário, ao qual somos alheios, caso assim o deseje, faremos a devolução na íntegra do valor do bilhete e do custo dos portes. Em alternativa, trabalhámos em diversas soluções para que os possuidores de bilhetes de peão consigam, ainda assim, assistir à corrida, pelo que criámos um conjunto de possibilidades”, prossegue o AIA, salientando que os detentores destes ingressos já foram contactados.
O promotor do Grande Prémio de Portugal, 12.ª prova do Mundial de Fórmula 1, que vai ser disputado entre sexta-feira e domingo, em Portimão, remata o comunicado pedindo desculpa pelo transtorno causado e agradecendo o apoio recebido.
“Gostaríamos muito que o momento atual fosse outro, para que tudo pudesse decorrer de uma forma diferente, mas temos de nos adaptar às situações, conforme elas se nos deparam, e resolver as mesmas dentro das possibilidades ao nosso alcance”, concluiu.
Portugal contabiliza pelo menos 2.213 mortos associados à covid-19 em 103.736 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia, o Algarve registou 2.266 casos de infeção e 22 mortes.
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