O lançamento deste novo modelo 100% elétrico aconteceu, para já, apenas na Suíça, pela mão da empresa responsável pela importação dos modelos da Dongfeng para aquele país, noticia a Automotive News Europe.
Detentora de uma rede de concessionários, a Noyo, assim se chama o importador, deu início à comercialização do pequeno crossover, com o nome de Nammi Box, com um preço base de 21.990 francos suíços, qualquer coisa como 23 mil euros.
Relativamente ao modelo, a Auto News avança que o Nammi Box foi lançado na China em janeiro último, com o nome de Nammi 01 e com um trem de força composto por um único motor elétrico de 70 kW (95 cv), tracção dianteira e duas variantes da mesma bateria LFP.
Como solução mais acessível, uma bateria de 31,5 kWh de capacidade, com a qual o Box anuncia um alcance de 330 km, segundo o Ciclo de Testes de Veículos Ligeiros da China (CLTC), enquanto, como bateria maior, uma variante de 42,3 kWh de capacidade, a prometer uma autonomia máxima de 430 km.
No caso específico dos mercados da Europa, não é ainda claro se o Box será proposto apenas com a bateria de maior capacidade, ou se, pelo contrário, estará igualmente disponível a solução mais pequena.
Entretanto, a Dongfeng prepara já o lançamento do Nammi Box na Noruega, onde, além de adoptar um nome ligeiramente diferente – Dongfeng Box -, deverá estar disponível por preços a partir de 189 mil coroas, ou seja, cerca de 16 mil euros, avança o site Electrive.
De olho na Europa
Ainda segundo a Auto News, o fabricante automóvel chinês pretende comercializar o Box nos mercados onde já está presente, com a sua marca premium Voyah. Emblema que, revela a empresa de estudos de mercado Dataforce, já vendeu um total de 234 unidades do seu SUV elétrico maior, de nome Free, na Europa, só durante o primeiro trimestre de 2024.
Entretanto, a Dongfeng estará, segundo a Reuters, em negociações com o Governo italiano, para a instalação de uma fábrica em Itália. Algo que, recorde-se, outros fabricantes chineses, como a BYD, a SAIC (com a MG Motor) ou a Chery, também procuram concretizar, em diferentes latitudes do território europeu, todos eles com a ambição de escaparem às altas taxas alfandegárias que a União Europeia decidiu instaurar a todos os veículos elétricos importados da China.