Segundo avançou o jornal económico Eco, foram entregues ao Ministério Público três pedidos de insolvência da Citydrive e alguns trabalhadores queixam-se de salários em atraso: "Foram seis meses de trabalho em vão. Eles desapareceram do mapa. Ficaram a dever a toda a gente", afirmou ao jornal uma fonte que trabalhou na promoção da empresa.
Antes da DriveNow e da recente Emov, players associados a marcas firmadas do setor automóvel, a Citydrive já se tinha instalado em Portugal desde 2014, tendo nascido sob a alçada da Startup Lisboa. A empresa contava com uma frota de 40 carros Opel e Skoda em Lisboa e tinha anunciado que, até final de 2018, queria colocar 200 novos veículos elétricos em Lisboa e no Porto.
No site oficial da Citydrive é indicado que "o serviço encontra-se temporariamente indisponível", a página de Facebook encontra-se desativada e as restantes redes sociais foram abandonadas. A fonte contactada pelo jornal Eco revela ainda que os ex-trabalhadores não estão a conseguir contactar a administração há já algum tempo: a empresa foi deixada "ao seu acaso e sorte" e "inúmeras tentativas de contacto têm sido realizadas para a gerência da empresa e sua administração, mas qualquer tentativa tem sido condenada ao insucesso".
Recorde-se que Jason Reid assumiu a gestão da Citydrive em Portugal depois de a empresa Nextmotion Unipessoal Lda., fundada por João Pernes, ter sido comprada pelo grupo suíço Yo!Car em 2016.
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