Veículos pesados proibidos de circular no viaduto de Alcântara

6 years, 10 months atrás - 23 Maio 2017, Jornal de Notícias
Viaduto de Alcântara
Viaduto de Alcântara
Os veículos pesados de mercadorias e de passageiros, incluindo os autocarros da rodoviária Carris, ficarão proibidos de circular no Viaduto de Alcântara, em Lisboa.

Os veículos pesados de mercadorias já estavam proibidos de circular naquela estrutura, que foi esta segunda-feira reaberta ao trânsito, depois de a circulação ter estado condicionada no tabuleiro do viaduto, no seguimento de um desvio num dos pilares.

Fonte oficial do município adiantou hoje que também os veículos pesados de passageiros ficam proibidos de circular naquela infraestrutura que liga Alcântara-Terra a Alcântara-Mar.

"Os veículos pesados, quer de mercadorias, quer de passageiros, irão deixar de circular no viaduto", disse à Lusa a mesma fonte.

Entre estas viaturas incluem-se os autocarros da rodoviária Carris, cuja carreira 712 (entre a estação de Santa Apolónia e Alcântara-Mar) passava naquele viaduto.

Segundo a mesma fonte, "a Carris alterou o percurso desta carreira".

A 13 de abril, a Câmara Municipal de Lisboa já havia informado que "vão ser instalados dois pórticos no sentido de garantir a circulação apenas de ligeiros, e não de pesados" no tabuleiro do viaduto.

Ou seja, "veículos com mais de 2,25 metros não poderão circular" em cima do viaduto de Alcântara, explicou na altura o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado.

"Desde 2005 que está proibida a circulação de veículos pesados de carga em cima do tabuleiro, mas circulam", apontou.

Até à instalação dos pórticos nas entradas dos dois sentidos daquela infraestrutura, prevista para "o início de junho", a Polícia Municipal estará no local a controlar a circulação de veículos, acrescentou a Câmara.

O desvio detetado num dos pilares do viaduto de Alcântara, que liga a Avenida de Ceuta às Docas, passando por cima das avenidas da Índia e Brasília, provocou a 22 de março passado condicionamentos de trânsito automóvel e ferroviário no local.

A Câmara de Lisboa apontou na altura como causa provável para o incidente uma "travagem de um veículo", prevendo que após trabalhos complementares de manutenção a circulação seria retomada em meados de maio.

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