A coima aplicada ao grupo Daimler foi suspensa, já que este foi o autor da denúncia da situação de cartel, que desencadeou uma investigação de Bruxelas.
A vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, responsável pela pasta da Concorrência, defendeu que: “as cinco fabricantes de automóveis Daimler, BMW, Volkswagen, Audi e Porsche possuem a tecnologia necessária, para reduzir as emissões de carbono, no entanto combinaram em cartel não o fazer”.
“Não toleramos, o cartel é ilegal de acordo com as regras da Concorrência da UE. A concorrência e a inovação na gestão da poluição automóvel são essenciais para que a Europa cumpra os ambiciosos objetivos do Green Deal. Esta decisão prova que não hesitaremos em tomar as medidas necessárias para que este objetivo seja cumprido”, sublinhou a Comissária.
De acordo com a investigação de Bruxelas, os fabricantes de automóveis reuniram-se regularmente para discutir a redução da emissão de dióxido de carbono, proveniente do escape de veículos movidos a combustíveis fósseis, através da injeção de ureia (também conhecida como “AdBlue”).
Entre 2009 e 2014, os gestores destas empresas “acharam por bem” deixar o “projeto na gaveta” para que nenhum “fosse prejudicado”, com o avanço dos outros e de forma a poupar investimento.
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