De acordo com o Estudo do Impacto do WRC Vodafone Rally de Portugal na Economia e Turismo, metade do retorno verificou-se em despesa direta assegurada por adeptos e equipas na região onde decorreu a prova do Automóvel Club de Portugal: 72,9 milhões de euros, mais 1,7 milhões de euros face a 2017, registando assim um novo recorde no impacto que o evento provoca anualmente no País.
A relevância do Rally de Portugal para a economia desde 2007, ano em que a prova regressou ao mundial de ralis, registou 1.173 milhões de euros numa perspetiva agregada, contributo que nenhum outro evento desportivo ou turístico organizado anualmente em território nacional atinge.
Face ao volume e tipologia de gastos dos adeptos, com destaque para os setores da alimentação e bebidas, transportes internos e alojamento, é possível estimar que residentes e turistas com despesas afetas ao WRC Vodafone Rally de Portugal 2018 proporcionaram ao Estado uma receita fiscal bruta superior a 20 milhões de euros (IVA e ISP), representando 28,7% de impostos face à despesa direta total.
De acordo com o Estudo do Impacto do WRC Vodafone Rally de Portugal na Economia, do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo da Universidade do Algarve, registou-se cerca de um milhão de assistências. Isto é, um milhão de adeptos, nacionais e estrangeiros, geraram um importante fluxo turístico com índices de satisfação elevados: 8 em cada 10 adeptos classifica o destino como bom ou muito bom. E um em cada dois adeptos melhorou a imagem positiva que tinha da região após a visita motivada pelo Rally. A estes, junta-se ainda o facto de 92,4% dos adeptos visitantes, independentemente da sua origem, expressarem intenção de regresso às regiões cobertas pelo Rally nos próximos três anos.
Já o retorno económico da prova através dos Media – impacto indireto – segundo o critério de valor monetário das notícias (AEV) proveniente da exposição nacional e internacional, projeta que o WRC Vodafone Rally de Portugal 2018 gerou 65,4 milhões de euros. Esta valorização resulta da exposição da imagem do evento e da região nos vários canais de media internacionais, com destaque para as 1.168 horas de exposição internacional através da TV em mercados, entre outros, como França, Finlândia, Bélgica, Polónia, Japão, Espanha, Suécia, Alemanha e República Checa.
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