
O Parlamento aprovou esta quarta-feira, 26 de novembro, o fim das portagens — já em 2026 — em dois troços da A6 e da A2, bem como na totalidade da A25, entre a Costa da Prata e as Beiras Litoral e Alta.
No caso da A6, a isenção aplica-se ao lanço entre o nó A2/A6/A13 e Caia. Na A2, abrange o troço entre o mesmo nó e Almodôvar. Em ambos, a medida destina-se apenas a residentes e empresas com sede nas “áreas de influência” definidas para cada autoestrada.
O acesso à isenção na A6 e A2 vai funcionar “através da utilização de dispositivo eletrónico associado à matrícula do veículo”, segundo se prevê na iniciativa.
Quanto à A25, a maioria do percurso já não tinha custos para os utilizadores desde 1 de janeiro deste ano, mas persistia um pequeno troço ainda portajado. O PS justificou a proposta como forma de “corrigir esta incongruência”, eliminando as portagens em toda a via.
As medidas foram aprovadas ontem, 26 de novembro, durante as votações do Orçamento do Estado para 2026, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, com votos favoráveis do PS, Chega, PCP, Livre e BE, votos contra do PSD, CDS-PP e IL e abstenção do PAN, que se absteve.
O PS estima um impacto de 20,5 milhões de euros para o Estado. O Governo contestou a decisão, avisando para o risco de pôr em causa o excedente orçamental. O PSD acusou socialistas e Chega de voltarem a formar uma “coligação negativa”, como no caso das ex-SCUT em 2024.
Um elétrico por menos de 15 mil euros?
No início desta semana, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, anunciou também o fim das portagens na A41 CREP, a partir de 1 de março, para veículos pesados de mercadorias, nos horários de maior pressão.
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