Carros novos que podem ser roubados em 10 segundos

5 years, 4 months atrás - 13 Agosto 2019, turbo
Carros novos que podem ser roubados em 10 segundos
Uma investigação levada a cabo pela ‘What Car?’ encontrou graves falhas nos sistemas anti-roubo de algumas marcas.

Algumas marcas podem estar a revelar alguns problemas no que diz respeito à segurança dos seus veículos. Numa investigação levada a cabo pela 'What Car?', no Reino-Unido, foram colocados à prova sete automóveis e os seus respectivos sistemas de segurança.

O relatório final determinou que existem pelo menos 3 construtoras que apresentaram resultados preocupantes. O DS3 Crossback destacou-se pela negativa, sendo precisos apenas 10 segundos para que os 'ladrões' da 'What Car?' o conseguissem desarmar. O Audi TT RS Roadster também apresentou um resultado negativo, sendo preciso um tempo idêntico para o fazer desaparecer do mapa.

O Land Rover Discovery de 2018 teve um resultado ligeiramente mais animador. Mas 'ligeiramente' é mesmo a palavra que melhor define a prestação de um carro, que pode ser roubado em 20 segundos. A falta de tecnologia deste modelo, em comparação com a versão Sport, revelou-se uma vantagem.

Os automóveis que apresentaram as avaliações mais positivas nestes testes, foram o BMW X3 e o Ford Fiesta. Foram precisos 40 segundos para que os especialistas conseguissem entrar e guiá-los para fora daquela zona.

Estes testes colocaram as tecnologias sem-chave ('keyless') à prova. Os especialistas utilizaram um 'scanner' para aceder à frequência do sinal da chave original do veículo e assim, garantir acesso ao mesmo. Os carros da Mercedes, BMW e da Ford foram os mais difíceis de desarmar, pois estão equipados com uma tecnologia que 'fecha' o sinal das chaves, a partir do momento em que os carros estão imobilizados.

Steve Huntignford, director da 'What Car?' afirmou: "É escandaloso que alguns construtores tenham introduzido no mercado automóveis sem chave, que se revelam muito mais inseguros que os modelos tradicionais que vieram substituir".

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