Com este novo passo, que faz da SEAT o primeiro fabricante de automóveis a unir-se a esta rede pioneira com mais de 70 grandes empresas e instituições, a empresa espera encontrar, testar e progredir no desenvolvimento da tecnologia blockchain, aflorando sinergias com outras companhias participantes.
A tecnologia blockchain, nascida em 2009, representa uma evolução ao nível das comunicações em rede tal como a conhecemos atualmente. A facilidade de acesso à informação, cada vez mais instantânea, resulta por vezes na falta de fiabilidade dos dados, na escassez de segurança e na verificação insuficiente dos dados respetivos às entidades que intervêm nos processos de comunicação através de fornecedores externos. Neste sentido, esta tecnologia nasce com o objetivo de transformar a indústria gerando a troca de bens e serviços sem a intervenção de terceiros, melhorando assim a segurança dos procedimentos.
Luca de Meo, presidente da SEAT, sublinhou que "fazer parte da rede Alastria abre-nos novas possibilidades no desenvolvimento de possibilidades para desenvolver serviços e produtos com total confiança e segurança". Além disso, de Meo acrescentou que "somos a primeira marca de automóveis a integrar esta rede que engloba as maiores empresas do país. Estamos convencidos da relevância que a tecnologia blockchain terá no futuro, e por isso queremos estar presentes desde o início".
Tecnologia em áreas estratégicas
A incorporação da SEAT na rede Alastria tem como objetivo que diversas divisões específicas da empresa possam ter um primeiro contacto com a tecnologia blockchain e conhecer as possíveis vantagens que este conhecimento pode comportar em diferentes áreas.
Especificamente, a produção será o primeiro departamento a reforçar o desenvolvimento desta tecnologia, como o principal objetivo de estudar os possíveis avanços em matéria da Indústria 4.0. Outra das áreas nas quais a SEAT quer trabalhar soluções blockchain é a das finanças, onde pretende testar novas iniciativas que melhorem os processos habituais.
Experiência blockchain na SEAT
A associação da SEAT à rede Alastria é uma nova aproximação da empresa a esta tecnologia. Nesse sentido, a empresa já deu os primeiros passos na aplicação do blockchain nos seus processos. Por exemplo, em colaboração com a Telefónica, a empresa está a trabalhar numa prova experimental baseada no blockchain para melhorar o seguimento das peças dentro da cadeia de abastecimento da fábrica de Martorell.
A SEAT, como a empresa industrial que mais investe na investigação e desenvolvimento em Espanha, está a adaptar os seus processos de transformação digital que está a atravessar a indústria automóvel. A companhia está a desenvolver e a aplicar ferramentas e soluções digitais destinadas à produção de automóveis que permitem ser mais eficientes e flexíveis, ágeis e digitais.