Ola Källenius, o novo CEO do grupo alemão, quer reduzir despesas e já tem um plano: cortar 1.100 cargos de direcção e congelar salários a 300.000 empregados – uma notícia avançada pelo diário Süddeutsche Zeitung e confirmada pelo Handelsblatt e pela agência Deutsche Press-Agentur.
Num email enviado aos funcionários da Daimler pelo conselho geral de trabalho – a que teve acesso o Süddeutsche Zeitung – é avançado o desejo de cortar 10% dos postos de trabalho ao nível da direção (cerca de 1.100) e congelar os vencimentos dos 300.000 trabalhadores da Daimler na Alemanha.
O texto enfatiza ainda que a aceitação do despedimento deve basear-se numa decisão voluntária do funcionário – isto porque a dona da Mercedes-Benz assinou um pacto de trabalho que exclui despedimentos forçados na Alemanha até 2030.
O plano de redução de custos já teria sido comunicado por Källenius durante uma reunião com investidores e acionistas, em Londres, que explicou que tal se devia a três fatores: à tensão provocada pelas guerras comerciais globais; ao custo elevado de alguns dos mais recentes recalls; e à pesada multa por utilização de dispositivos de manipulação de emissões de motores Diesel.