Em comunicado, é explicado que “estas opções são também influenciadas pelo nível de rendimento: os inquiridos com rendimentos mais elevados tendem a optar por escolhas mais ecológicas do que aqueles que têm rendimentos baixos ou médios. Para estes consumidores, a gasolina continua a ser a prioridade, seguindo-se o diesel. O custo mais elevado do automóvel elétrico e do híbrido é, assim, um fator impeditivo importante”.
Os dados hoje divulgados vão ao encontro da tendência que os mercados elétrico e híbrido atravessam: em 2019, estes dois mercados começaram a representar volumes de vendas significativos – 15% na Holanda, mais de 5% na China e em Portugal e mais de 3% em França, na Alemanha, na Bélgica e no Reino Unido.
Os resultados do Observador Cetelem Automóvel 2021 reforçam a ideia de que os automóveis ecológicos, em particular os elétricos, podem ser parte da solução para vários problemas ambientais: os inquiridos acreditam que estes automóveis podem ajudar a resolver problemas relacionadas com a poluição do ar (85%), a poluição sonora (82%) e o aquecimento global (79%).
No entanto, as redes de carregamento, fundamentais para quem comprar um carro elétrico, mas ainda são um entrave à decisão por este tipo de veículo. Um terço dos inquiridos acredita que cabe ao Estado reforçar esta rede; e cerca de 30% acredita que as empresas de energia também devem ser responsáveis pela sua implementação.
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